Run4sports faz a diferença entre jogadores de futebol

Run4sports faz a diferença entre jogadores de futebol

O trabalho desenvolvido pelo projecto run4excellence nos desportos colectivos e, em especial no futebol, tem vindo a tornar-se numa das áreas mais bem sucedidas e com maior crescimento. Os resultados envolvem jovens praticantes e futebolistas de elevado nível que recorrem a serviços de apoio técnico tanto em Portugal, como fora do país.

Falámos com Marisa Vieira, técnica do projecto run4excellence, que nos refere o tipo de intervenção que tem vindo a ser feita: “este projecto, a que denominamos de run4sports, pretende utilizar diferentes abordagens e estratégias que importamos do treino de corredores e que adaptamos à realidade de futebolistas, que não deixam de ser corredores. Passamos anos sem ocorrências de lesões em corredores que treinam de forma muito intensa e com enormes volumes de treino e temos uma experiência de trabalho muito rico em todo o tipo de praticantes desde saltadores, lançadores, velocistas ou corredores de meio fundo e fundo. Eu própria durante anos, enquanto atleta de provas combinadas e salto com vara, convivi com estratégias de treino que fazem todo o sentido aplicar aos desportos colectivos e em especial ao futebol. É o que temos feito, numa perspectiva de adaptar tudo o que de melhor podemos aplicar, no que passa a ser um modelo de preparação física desenhado para se correr mais rápido, de forma continuada e intensa, se saltar mais alto e conviver com a imprevisibilidade de travagens, mudanças de direção ou até de choque físico entre jogadores. Este modelo, tem ainda uma enorme preocupação na prevenção de lesões, que tem sido uma tónica forte de todo o nosso projecto”.

Tivemos ainda oportunidade de conversar com um futebolista que trabalha há 5 anos neste projecto. Trata-se de Fernando Reges, atualmente jogador do Sevilha, que trabalha de forma muito próxima com os técnicos deste projecto run4sports, desde que era jogador do Manchester City: “Desde que mudei para o City que a ligação com este projecto foi determinante.  Consegui resolver problemas de lesões que exigiam reforço muscular muito específico que não sabia como resolver. Com concordância do clube, desenvolvi um período muito específico trabalho no Porto e os resultados foram surpreendentemente rápidos. Um dos elementos do clube esteve comigo no Porto, partilharam o tipo de abordagem e a minha recuperação foi impressionante. Nos dois anos em que estive no Galatasaray, a ligação com o projecto foi muito importante para mim e levou a que por várias vezes tivesse um apoio específico de um técnico do projecto que se deslocou à Turquia para me ajudar. São 5 anos de ligação, de pessoas que me conhecem tão bem que facilmente conseguem interpretar alguns problemas pelo histórico de trabalho que temos ao longo dos anos. Para mim, é muito importante perceber que independentemente dos treinadores que posso ter a cada época em cada clube, que tenho um fio condutor ao longo da minha carreira de pessoas que me conhecem e me acompanham com o conhecimento que têm. Só tenho pena de não os ter conhecido mais cedo…”.

Mas a realidade deste trabalho parece ser cada vez mais forte também em jovens no processo de formação e em diferentes níveis de prática do futebol. A este nível Marisa Vieira refere que “temos cada vez mais jovens futebolistas, com problemas de lesões a acontecerem mais cedo e com mais gravidade. É comum encontrar jovens que aos 15 anos já têm 10 anos de prática muito regular de futebol e sem outro tipo de prática desportiva. Isto significa um tipo de movimentos repetidos sempre com o mesmo tipo de impacto e agressão e por norma sem momentos de preparação muscular para o tipo de prática que fazem. É com pena que vemos jovens com idades em torno dos 15 anos a terem lesões que estávamos habituados a ver em idades bem mais avançadas. Algumas que lhes retiram muito da sua energia na perseguição de sonhos de crescerem desportivamente e que lhes retiram até qualidade de vida.”.

Este projecto, visa acompanhar praticantes de futebol a longo termo embora por vezes intervenham em soluções mais pontuais de recuperação de lesões ou na melhoria de prestação para resolver algumas limitações mais específicas. Contudo, o perfil mais comum de jogadores são os que procuram apoio técnico de longo prazo de modo a terem o tipo de apoio que necessitam a diferentes momentos das suas carreiras desportivas. Este parece ser o principal objectivo que é reforçado por Marisa Vieira, “motiva-nos muito estarmos presentes ao longo da carreira do jogador e fazermos a diferença pelo que conhecemos dele, dos seus problemas do passado, da forma como a sua musculatura trabalha… Mesmo à distância as experiências que temos são incríveis, porque estamos com eles todos os dias, nas sugestões, nos cuidados e numa partilha de propostas individuais de quem os conhece melhor a cada época que passa”.

[4] RUN CLUB

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